sexta-feira, 20 de março de 2015

Capítulo 32






- Eu te amo! - Eu disse e o beijei antes que dissesse alguma coisa. 
Eu não queria que ele repetisse aquela frase só pra não me magoar, da boca pra fora. Eu o faria dizer com todo o seu coração.
Ficamos ali namorando, comemos mais sobremesa e ás vezes ele até me sujava um pouco com o doce.
Ele me puxou para o seu colo e eu encostei minha cabeça em seu ombro.
- Olha que lindo esse céu! - Ele sussurrou e eu sorri, olhando para cima.
- Muito lindo! Tem muitas estrelas! - Ele virou minha cabeça de frente para a sua e novamente me puxou para um beijo. Foi um beijo mais gostoso e acelerado.
Eu passei a morder seus lábios e ele apertava minha cintura com muita força. Tirei minha boca da sua e passei a beijar seu pescoço, com seu cheiro que eu tanto amava.
Luan se levantou comigo em seu colo e me colocou no chão. Me olhou nos olhos, alguns segundos antes de me puxar para mais um beijo, só que dessa vez, selvagem. Ele puxava meu cabelo com uma certeza força e eu passei a apertar seu braço.
Coloquei minha mão entre nós e passei ela por sua barriga e peito, fazendo ele se encolher.
Fomos subindo as escadas com dificuldade e quando chegamos em seu quarto, ele me jogou na cama, colocando seu corpo por cima do meu.
- Eu te quero, Nathália. Te quero muito! - Ele sussurrava no meu ouvido, me fazendo delirar.
Meus olhos estavam fechados, sentindo o prazer que a boca dele me dava da minha orelha até o colo, aproveitando o decote do meu vestido.
- Eu também te quero muito! - Eu disse no mesmo tom, antes de começar a desabotoar os botões de sua camisa, que logo foi para o chão.
Ele se sentou na cama, me puxando para o seu colo e desamarrou o laço do meu vestido, que prendia no pescoço.
Voltou a beijar a minha boca, puxando um pouco meus cabelos da nuca e em seguida, passou a beijar meu pescoço. Suas mãos já começavam a explorar meus seios, que estavam descobertos e sem sutiã.
Sua boca foi descendo para o meu colo, até se encontrar neles. 
Eu nunca tinha sentido tanto prazer na vida com um homem. Ele simplesmente me deixava louca.
Me levantei para que tirasse o resto do meu vestido e levei as minhas mãos, até o cinto de sua calça.
Me deitei por cima dele, assim que sua calça já estava no chão e comecei a explorar seu corpo com as mãos. Ele também não fez diferente, apertava cada parte do meu corpo, me fazendo quase pegar fogo.
Minhas unhas começaram a arranhar o pé de sua barriga e eu o sentia se encolher de baixo de mim.
Sua excitação já estava a ponto de bala e com um gesto rápido, ele me virou na cama, ficando por cima de mim e me olhando com seu olhar malicioso e cheio de fogo.
Nossa noite foi longa. Muito longa. Paramos só quando o sol já saia e fomos para a varanda, enrolados em um lençol mesmo, apreciar aquela vista incrível.
Fomos dormir quase sete horas da manhã e acordamos só ás quatro.
Tomamos um café da manhã, no mesmo lugar em que jantamos e já tivemos que arrumar nossas coisas para voltarmos para São Paulo. 
Luan voltaria a viajar no outro dia e eu tinha plena consciência, que precisava passar aquele último dia de folga com a família. Na verdade, aquele restante de dia, já que estava no fim.
- Vou sentir falta daqui! - Eu falei e ele concordou.
- Eu também...É uma paz tão grande. - Não demorou muito para pousarmos em São Paulo.
Luan pegou seu carro, que tinha deixado no estacionamento do aeroporto e por ele ser quem era, cuidaram muito bem dele.
- E quando a gente assumi? - Ele me olhou, assim que o sinal fechou.
- Eu não sei, amor...Eu acho melhor a gente esperar. O Renan já deu aquela entrevista, a gente mesmo vai afirmar tudo que ele disse.
- É, você tem razão! Então, eu dou uma entrevista, dando a entender que estou com você, mas falo que ele também te traiu. Damos um tempo para eles esquecerem isso tudo e assumimos.
- Você vai falar mesmo que ele me traia?
- Eu vou! Ele que começou. Eu vou falar, que fiquei sabendo que ele traia você todas as noites. - Ele deu de ombros.
- Olha lá!
- Relaxa, amor! Vai dar tudo certo! - Ele pegou a minha mão e a beijou.
- Eu vou sentir saudades! - Eu abracei ele, assim que estacionou em frente a minha casa.
- Eu também vou, meu amor! Mas semana que vem eu volto e a gente mata ela.-  Ri e o puxei para um beijo.
Depois de minutos, consegui deixar ele ir, mesmo já morrendo de saudades. Eu tinha que me acostumar.
Já era noite e a casa estava calada. Lembrei que era plantão da minha mãe e do Lorenzo.
Assim que fechei a porta atrás de mim, levei um susto com meu pai parado, me olhando.
- Oi, pai.
- Oi, Nathália. Não me avisou que viajaria.
- Foi de última hora. - Fiquei sem jeito.
- Até que enfim eu te peguei em casa, já que não para mais aqui.
- Quem disse? Eu venho do estúdio pra cá todos os dias, pai.
- Mas final de semana, que eu fico em casa o dia todo, você some.
- Por que isso tudo agora, papai? - Cruzei os braços.
- Eu queria que me explicasse que palhaçada é essa que o Renan tá falando na televisão. Eu quero saber se é verdade que você traiu ele com aquele outro cantor, Nathália. Eu me recuso a acreditar nisso. Eu nunca fui muito com a cara desse Renan, mas até engolia. Agora esse outro cantor eu não sei se me desse. Quero uma explicação e das boas. Eu não quero filha minha falada!

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