Capítulo 19

- Eu acho que eu tô sonhando! - Cortei aquele beijo rindo e ele me acompanhou. 

- Não...Não tá! Não vamos pensar no passado e nem no futuro, só no hoje. No agora! - Assenti e ele me abraçou de lado. Deitei minha cabeça em seu ombro e fiquei pensando o quanto aquilo estava bom para ser verdade. Mas era verdade.

Comemos ali, tomamos muita água de coco, conversamos e rimos bastante e entramos naquele mar cristalino lindo, que estava á nossa frente.

- A água é morna! - Eu disse e ele assenti. - Ainda bem porque eu odeio água fria demais.

- (risos) Cara, eu amei essa praia. Acho que vou vir passar minhas férias aqui.

- Esse lugar é incrível mesmo. - Me aproximei dele e tive a iniciativa de lhe beijar de novo.

Voltamos para o hotel na hora do almoço, ele foi para o seu quarto tomar um banho e eu fiz o mesmo.

Me lotei de perfume, já que queria estar bem cheirosa para ele e me troquei.

Que lugar incríveel! Pena que só temos até amanhã pra aproveitar essa maravilha. Bora passear com os amigos!

Naquela hora os fãs do Luan já estavam sabendo que nós estávamos viajando juntos e lógico, que as meninas morriam de ciúmes. Antes elas não tinham quando ele postava foto comigo, assim que começamos nossa amizade, por saberem exatamente como ele ainda gostava de Laisa, mas depois de alguns meses, o pensamento de algumas começou a mudar. Bem que eu queria mesmo que tivéssemos algo sério, que ele tivesse esquecido sua exmulher de vez.

Encontrei Bruna e Lorenzo esperando o elevador. Estavam lindos de mãos dadas.

- Oi, casal! - Eles se assustaram e soltaram as mãos na hora. - (risos) Não precisam disfarçar, já sabemos que são um casal.

- Você fala, Nathália! Nem deixou a gente se explicar antes. Fica quieta um minuto.

- Explicar o que? Que a boca de vocês foram sozinhas se encontrar? - Eu falei e Bruna ficou vermelha.

- Relaxem, eu não tô ligando, nem o Luan.

- Sério que o Luan não tá ligando? - Meu irmão perguntou.

- Não...Tá com medo do cunhadinho?

- (risos) Até parece! - Eles voltaram a dar as mãos, quando entramos no elevador.

- Aonde vocês foram hoje? - Bruna falou, pela primeira vez.

- Fomos para praia. Gente, vocês não tem noção de como é maravilhoso aquele lugar. Temos que ir cedo amanhã e ficar até de noite. Vocês perderam! Apesar de que devem ter ficado fazendo coisa melhor no quarto. - Ri.

- Pra sua informação, passamos a manhã na piscina. - Meu irmão me deu um tapa na cabeça e eu reclamei de dor.

Para nossa surpresa, Luan já estava sentado em uma mesa do restaurante do hotel, mexendo no celular.

Cheguei falando com ele, que se assustou.

- Nossa! - Rimos, nos sentando.

- Já tava morrendo de fome aqui. Que demora!

- Demora nada, eu tomei um banho rápido demais.

- Sei... - Ele chamou o garçom e nós descidimos o que comeríamos.

No começo, meu irmão estava com muita vergonha, até o Luan percebeu e começou a puxar assunto com ele, para mostrar que estava tudo bem e então, ele se soltou e começaram a conversar normal.

Depois que comemos, resolvemos passear um pouco e o garçom nos indicou o aquário, dizia ser um dos pontos turísticos mais visitados dali. 

Passamos o resto do dia passeando pelo aquário que era enorme e realmente com bastante turista por ali. Era tudo muito encantador e grande.

- Aonde tem banheiro por aqui, em? - Luan perguntou e eu dei de ombros. - Vem, vamos procurar! - Ele me puxou pela mão e me tirou como um raio dali.

- Luan, por aqui não deve ter banheiro. - Eu olhei em volta.

Já estávamos do lado de fora do aquário, onde existia uma espécie de piscina.

- Não quero ir no banheiro.

- Então... - Ele me encostou na parece e iniciou um beijo veloz.

- Era só isso mesmo. - Ele riu.

- (risos) Idiota! E eu acreditando! - Bati em seu ombro e ele fez cara de dor.

- Tava com vontade de se beijar só...Algum problema? 

- Nenhum! - Eu sorri e passei meus braços pelo seu pescoço.

Ficamos ali, nos beijando, nos curtindo. Era tão bom ele falar que tinha dado vontade de me beijar. Sinal de que ele gostava dos meus beijos. 

- Então! Pelo visto Miami não formou só um casal. - Me assustei, quando ouvi a voz do meu irmão e empurrei Luan rápido, que ria, com a mão na nuca. Que vergonha!