terça-feira, 7 de abril de 2015

Capítulo 40






- O que você tem, Nathália? Tá passando mal?
- Não...Só me deu um sono mesmo! - Sorri, enquanto ele tirava sua calça e sua camisa, para se deitar do meu lado.
- Não tem nada a ver com seus ciúmes sem motivos não, tem?
- Amor, eu só...
- Nathália! Não acredito! É sério que você ainda continua com isso?
- Desculpa! - Eu falei baixo.
- Você não era tão ciumenta assim.
- Na verdade, eu morro de ciúmes de você, mas nunca te contei.
- Você sabe que não pode ser assim por conta do meu trabalho, não sabe?
- Eu sei! É lógico que eu entendo, amor. Mas fica tranquilo, eu não vou dar nenhuma crise. Eu sinto só pra mim e ponto. Me arrependi de ter te contado ontem...
- Não se arrependa! Eu gosto que me conte as coisas!
- Tudo bem, mas é bobeira. Logo passa! 
- Não quero, nem gosto de ter brigas por ciúmes.
- Não vamos ter brigas por isso, amor! - Eu selei nossos lábios e fechei os olhos, assim que voltei a me deitar direito. - Me desculpa de novo! - Respondi baixo, mas ele não respondeu, apenas levou sua mão para minha cintura e nós dormimos daquele jeito. Grudadinhos, um de frente para o outro.
Voltamos de Campo Grande de noite e eu me despedi de Luan, seus pais e sua irmã.
Tinha piorado minha relação com o meu pai e eu estava com o coração na mão, já que dali a três dias, seria seu aniversário, mas resolvi mesmo assim ir lhe entregar seu presente e lhe dar os parabéns.
Meu irmão me disse por telefone, que no dia do aniversário do meu pai, minha mãe teria plantão e não tinha conseguido trocar com ninguém e ele, só chegaria na hora do almoço. 
Então, passei em uma padaria bem cedinho, de manhã, comprei uma torta linda e fui direto para a casa dos meus pais. Sabia que em seu aniversário ele não trabalhava. Desligava o celular, computador, tudo. 
Era tipo uma tradição pra ele, que sempre trabalhava muito nos outros dias do ano.
Assim que entrei em casa, ele estava no sofá, lendo seu jornal, como de costume.
Ele só me viu, quando bati a porta, depois que entrei. 
- Parabéns, papai! - Sorri e lhe entreguei seu presente, junto com a torta. 
Seu rosto continuava sério e eu estava completamente com medo da sua reação.
- Obrigada, filha! - Ele falou baixo e depois de deixar a torta na mesinha de centro, me puxou para um abraço.
- Me desculpa por aquele dia...
- Tudo bem! Já esqueci! - Ele suspirou.
- Juro que vou compensar vocês com alguma viagem ainda. - Ele apenas sorriu, sem mostrar os dentes.
- Não vai pro estúdio hoje?
- Quero passar o dia todo grudada no meu paizinho...O senhor deixa?
- Claro que sim, minha princesa! - Ele alisou meus cabelos. 
- Então o senhor me perdoa por tudo? Vamos voltar as boas, como sempre foi...
- Eu te perdoo, Nathália, eu vou tentar o máximo voltar a ser como antes com você, mas...Não sei se vai dar. Eu não vou aceitar esse namoro, se é o que está pensando. - O clima pesou, mas eu resolvi não pensar mais nisso e focar só naquele dia. 
Passamos a manhã vendo TV, Lorenzo chegou para almoçar conosco e só faltava minha mãe, mas decidimos pedir para Marina fazer um jantar e deixar ali, para quando ela chegasse de noite. Jantaríamos todos juntos e comeríamos a torta que eu tinha comprado.

(...)

Eu estava doida atrás de um vestido para ir em um casamento com o Luan, de seu tio.
Eu, Bruna e até Lorena, que nos ajudava, rodamos o shopping inteiro e só depois de horas, escolhemos um modelo que era do nosso gosto.
Eu tinha achado o meu um pouco chamativo, mas tinha amado, então iria com ele mesmo.
O casamento seria em São Paulo mesmo, já no outro dia, no fim da tarde. 
Ajudei Luan a se arrumar em sua casa e nós fomos atrás de seus pais, em seu carro. Bruna também estava conosco. Ela tinha ido viajar e por talvez não conseguir chegar a tempo para o casamento, não seria madrinha, mas acabou que ela chegou um dia antes e não dava para desconvidar a mulher que seria madrinha com Luan, que a princípio, seria uma de suas tias, mas tudo mudou e o noivo escolheu uma amiga de infância. 
E novamente meu momento de ciúmes veio a tona, assim que eu vi o meu namorado entrando na igreja com uma mulher. Parecia ter a minha idade, morena dos olhos verdes. Tinha um sorriso bonito e todo mundo da família do Luan parecia gostar bastante dela. E por isso, não foi só o ciúmes que bateu ali, a insegurança também. 
Na festa do casamento, eu não fiquei muito com ele. Fiquei mais com a Bruna mesmo, que nunca me deixava sozinha, sempre me arrastava pra onde ia. Fomos até o banheiro e tiramos várias fotos, juntas e sozinhas.


Apaixonada nesse vestido! *-*

Luan ficou horas conversando com a tal menina, perto da mesa de frios. Com uma mão no bolso, outra segurando uma taça de champagne e seu sorriso de lado, que seduz qualquer mulher. 
Pior que eu não podia fazer nada. Minha vontade era de gritar, bancar a louca, mas eu não podia mesmo. Muito menos reclamar com ele, que me chamaria de maluca por sentir um ciúmes idiota
mais uma vez. Então tudo aquilo foi para os meus olhos e já estava a ponto de transbordar, mas eu segurei.

9 comentários:

  1. Contttt ñ demora muito ñ por favor

    Isla

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  2. Nathalia louca de ciumes e isso porque o Luan nem motivos dá. Até a hora que ele se enfezar ai ela vai ver só. Gostei da atitude dela de querer ajeitar as coisas em casa... Com o pai. Mas agora tbm não faz tanta diferença porque ela vai sair de casa e de uma maneira ou outra o afastamento vai acontecer o que dará mais motivos pro pai ser contra o namoro. (Porque com certeza nas folgas ela vai querer estar com o namorado.)

    Beijos, Manu. Continua!

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  3. Amandooo de paixão essa fic♡♥♡♥
    Só acho que o Luan tem que provar um pouquinho do seu próprio veneno e sentir um pouco de ciúmes tbm, por que ele mesmo sabendo que ela tem ciumes, mesmo assim não evita certas situações!
    Beijos amor!

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  4. Serio não tenho paciência pra gente ciumenta
    Eles vão acabar se separando por isso
    Continua

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  5. Os dois tão errados, eu acho.. e isso vai dar treta ainda..

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