terça-feira, 12 de maio de 2015

Capítulo 62





Meu celular tocou de noite, me acordando. Não era tão tarde, mas naquele dia achei melhor ir me deitar mais cedo, já que meu dia tinha sido um tanto quanto estressante.
- Alô
- Nathália, te acordei?
-  Ah! Oi, Leo! - Suspirei e me sentei na cama, bocejando.
- Sou eu... - Ele sussurrou. - Te acordei? - E voltou a repetir.
-É, acordou...
- Me desculpa. É tão cedo que eu não esperava que estivesse dormindo.
- Resolvi dormir um pouco. Acho que nos meus sonhos tenho um pouco mais de paz. - Joguei uma indireta e ele entendeu. Se calou por alguns segundos, mas voltou a falar.
- Te liguei por isso mesmo...Quero te pedir desculpas por tudo. Eu não podia ter falado daquele jeito com você, me intrometer na sua vida com seu ex...Eu fui um idiota e me arrependo demais. Me desculpa? Eu só fiz isso tudo porque...Gosto de verdade de você. - Dessa vez foi a minha vez de fazer silêncio.
- Eu...Tudo bem. Te desculpo!
- Sério? Nossa, eu fico bem mais aliviado ouvindo isso. Quero te convidar pra jantar comigo como pedido de desculpas.
- Eu já te desculpei...
- Não foi o suficiente. Aceita, vai? Eu to realmente arrependido.
- Se isso vai te fazer feliz. - Ri fraco. - Tudo bem!
- Amanhã, pode ser?
- Pode sim.
- Ás nove horas eu passo ai, pode ser? Eu largo o plantão só as oito.
- Tá ótimo!
- Obrigada de novo por aceitar...
- O que é isso, Leo! - Me despedi dele e voltei a  me deitar na cama.
Tinha perdido o sono, então, fui comer, já que estava sem comer a bastante tempo. Vi um filme qualquer que passava e só então, peguei no sono novamente.
Acordei cedo no outro dia, tomei meu café com meus pais e meu irmão, o que era uma coisa rara quando estávamos todos juntos em casa, ou fazíamos alguma refeição juntos. 
Fui para o estúdio e trabalhei até ás seis horas da tarde. Levei uma bronca da minha mãe, assim que cheguei em casa, por não ter almoçado, mas logo em seguida fez questão de arrumar um enorme prato pra mim.
Me distraí no computador do meu quarto, até a hora de me arrumar para jantar com Leonardo.
- Como sempre, pontual! - Me sentei ao seu lado, no banco do passageiro e ele riu.
- Sempre! - Ele deu partida no carro.
Sorri e me lembrei o quão atrasado Luan era. Até esse seu defeito, que ás vezes me irritava, eu amava nele. Sempre tinha alguma desculpa de que estava fazendo alguma coisa importante.
- Pra onde vamos? - Desviei meus pensamentos e lhe olhei.
- Em um restaurante Árabe, que eu amo. Você gosta de comida Árabe?
- Amo! - Ele sorriu, como resposta.
- Confesso que estava preocupado com isso. 
- Não precisa. - Fomos conversando sobre vários assuntos, até chegarmos no restaurante, que era bem pertinho da minha casa. No bairro mais nobre de São Paulo.
O nosso jantar foi tão agradável. Ele tentava de todo jeito me agradar, fazia questão que eu escolhesse tudo que eu mais gostava. 
Conversávamos animadamente e quando estávamos esperando a sobremesa, me puxou para um beijo.
Foi até um pouco inesperado, mas eu decidir não negar. Pela primeira vez, eu queria levar aquilo adiante.
- Queria te levar pra outro lugar agora. Você aceita? - Ele me olhou receoso.
- Pra onde?
- Tenho certeza que vai gostar...
- Tudo bem, vai! - Sorri e ele seguiu para onde queria.
Fomos para, aparentemente, um hotel fazenda, bem bonito por sinal. Tinha um chafariz logo na entrada, todo iluminado, muita grama, flores. Eu tinha amado.
Fomos direto para um quarto, que eram todos separados da enorme casa.
- Gostou? - Me perguntou, assim que entramos no quarto.
- Amei! Nossa, muito lindo. Como eu não descobri esse lugar tão pertinho de mim? - Ele riu.
- Não sei...Eu aconheço aqui desde que cheguei em Sampa.
- Já trouxe várias aqui então. - Ri.
- Não! Aqui é muito especial pra mim pra trazer qualquer uma.
- Então eu não sou qualquer uma? 
- Claro que não! Ainda tinha dúvidas disso? Eu gosto demais de você, Nathália. - Ele se sentou do meu lado na cama e tirou o cabelo que caia no meu rosto.
Me puxou para um beijo longo e com desejo e eu levei minhas mãos até sua nuca.
Eu queria tanto tentar de vez com outra pessoa, que nem pensei muito e quando me dei conta, eu tinha transado com ele. Não que tenha sido ruim, pelo contrário, ele era um príncipe, mas me bateu um pouquinho de arrependimento.
- Vamos dormir aqui? - Virei meu rosto para lhe olhar, já que estava de costas para ele, enquanto me abraçava pela cintura.
- Se você quiser...O café da manhã daqui é ótimo! - Ele deu uma risadinha e eu lhe acompanhei.
- Então vamos ficar. - Fechei meus olhos e não demorou muito para que eu dormisse.

                      ...

- Não sabe quem eu encontrei ontem, Luan.
- Quem, Rober? - Eu procurava meu boné, para colocar na minha mala, para viajarmos.
Era meu último dia de folga.
- A Nathália...Em um restaurante e estava acompanhada.
- Com certeza com aquele doutorzinho. - Revirei os olhos e meu amigo riu.
- Ele é médico?
- Pelo que eu sei, foi ele que atendeu ela quando foi pro hospital.
- Entendi.
- Que sejam felizes! Eu só quero isso pra ela, que ela seja feliz porque merece. Mas não sei se esse médico, metido a perfeito, é o ideal.

5 comentários:

  1. "a gente só saiu pra jantar e ficou pro café..."
    a Nathi merece uma segunda chance com outro cara, mais eu concordo com o Luan que esse médico talvez não seja o melhor pra ela.

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  2. ai to amando faz o luh ter uma crises de ciumes e sofrer um pouco kkk cruel eu n kkk cont
    cátia

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  3. LUAN TAMBEM NAO DEU MUITO VALOR PRA ELA ENTAO TEM OUTRO QUE TA DANDO ATE QUANDO EU NAO SEI CONTINUA.

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  4. O Lu precisa cecar a ficar com ciúmes e a Natalia castigar ele um pouco kkk. Continuaaa

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