sábado, 6 de junho de 2015

Capítulo 78






Enfim o dia tão esperado por mim e Nathália tinha chegado. Nossa viagem. Eu nem estava acreditando que tínhamos voltado, depois de quase ter perdido as esperanças em nós dois. Parece que foi rápido, mas pra mim durou uma eternidade nossa separação e acredito que pra ela não foi diferente. Depois que voltamos eu só tinha certeza de três coisas. Que lhe amava mais do que eu imaginava, que eu nunca mais lhe magoaria tanto e passaria o resto dos meus dias ao seu lado. Ela não era perfeita, muito pelo contrário, estava bem longe disso, mas eu lhe amava. Amava cada qualidade e cada defeito dela.
Cheguei em sua casa ás duas horas da tarde e depois do meu segurança, que dirigia meu carro, buzinar três vezes, me certifiquei de que ela estaria atrasada. Revirei os olhos. Só depois de vinte minutos, ela saiu de casa toda atrapalhada com suas malas e eu ri da cena.
Well, prontamente saiu do carro e pegou suas malas, colocando no porta-malas.
- Oi, amor! – Ela entrou rindo e eu lhe acompanhei, depois de selar nossos lábios.
- Oi, coisa atrapalhada!
- Para, vai! – Ela fez bico e deitou a cabeça no meu ombro, enquanto eu ria.
- Tá cansadinha? – Alisei seu rosto, enquanto ela bocejava.
- To sim! Vim de madrugada do estúdio. Tinha que colocar tudo em dia pra ir viajar.
- No avião você descansa...
- Pretendo dormir muito no hotel.
- Nada disso! Quero conhecer tudo por lá e como temos poucos dias, temos que aproveitar ao máximo. – Nathália revirou os olhos e voltou a bocejar, enquanto eu ria.
Nos despedimos do meu segurança, assim que chegamos no aeroporto e por pouco não perdemos o voo. Sorte que também não tinha nenhuma fã pra eu atender.
Chegamos na Austrália mortos de fome e já fomos direto para o restaurante do hotel, enquanto o carregadores colocavam nossas malas no quarto. Eu tinha alugado a melhor suíte. Queria que tudo saísse perfeito.
Depois de comermos bastante as comidas deliciosas do hotel, enfim subimos para o nosso quarto e nos deliciamos com a vista que tínhamos da sacada. O quarto era realmente incrível.
- Vamos, amor! – Apressei Nathália, que se arrumava para irmos para praia.
- Espera! – Revirei os olhos. – Já vi que você ama praia e calor, não é? – Ela riu, enquanto prendia uma parte do seu cabelo, deixando o resto solto.
- Amo! Vamos logo! – Ela riu e enfim descemos para a praia.
- Sabe o que eu estava pensando? – Ela me olhou, enquanto sentávamos nas espreguiçadeiras.
- O quê?
- Que a nossa próxima viagem vai ser pra um lugar bem frio.
- Ah não!
- Ah sim! Pra gente ficar agarradinho, amor.
- E quem disse que não podemos ficar agarrados aqui? Podemos sim! – Ri, enquanto lhe puxava para mais perto de mim.
- É mais romântico...
- Juro que dá próxima você escolhe. Agora vamos curtir esse paraíso que a próxima vez vai demorar. – Fiz careta e ela riu.
- Ah não! Quero viajar com você todo mês. – Aproveitamos bem aquele lugar durante o dia.
Tive a idéia de irmos passear a pé mesmo, depois que enjoamos da praia, e Nathália aceitou. Nos divertimos muito e de noite, saímos para jantar.
Fui tomar outro banho, assim que voltamos para o hotel e Nathália se jogou na cama, dizendo que não tomaria, me fazendo ri. Como era preguiçosa.
Saí do banheiro secando meu cabelo, enquanto procurava a minha mala a procura de cueca e camisa, quando vi minha namorada na cama, só de shorts e sutiã, mexendo no celular.
Meu desejo aflorou e me bateu uma saudade tão grande do seu corpo. Eu sabia que ainda não tinha rolado nada por conta do que tinha acontecido com ela, mas já tinha algumas semanas e mesmo sem jeito, resolvi perguntar.
- O que foi? – Ela enfim me olhou e eu ri, ainda sem tirar os olhos dela.
- Tá fazendo o que? – Me deitei ao seu lado.
- Postando a foto que você tirou de mim hoje.
- Ah...Ficou linda mesmo! Depois eu curto. – Sorri e ela me acompanhou.

“ Dia perfeito. Namorado perfeito!”

- Sabe o que seria perfeito agora? – Disse enquanto via a legenda que ela digitava.
- Hum? – Ela continuou a digitar vidrada no celular.
- Eu e você...Juntinhos a noite toda. Fazendo um amor bem gostoso. – Falei em seu ouvido, antes de tirar o celular de suas mãos e me colocar por cima do seu corpo.
Nathália me olhou rindo e um pouco vermelha, me fazendo gargalhar. Comecei a beijar sua boca, enquanto minha mão explorava cada cantinho do seu corpo, que eu estava com tantas saudades. Ela retribuía apertando meus braços e minhas costas.
Mordi seus lábios, antes de encerrar o beijo e tirei seu shorts com carinho, enquanto beijava suas coxas e sua barriga. Ela suspirava e eu sentia sua respiração falhar.
Me pus novamente em cima do seu corpo e tirei sua blusa, logo depois o sutiã. Beijava seu pescoço, seu colo, enquanto sentia suas mãos nos meus cabelos, os puxando, me deixando ainda mais louco de desejo por ela.
Tirei minha toalha, logo depois de arrancar sua calcinha e quando estava me preparando para consumir o ato, ela me parou.
- Amor! – Mordi sua orelha, vendo sua pele se arrepiar. – Luan... – Ela insistiu e eu suspirei, afastando minimamente meu rosto do seu.
- Não vai me dizer que ainda não podemos! Meus Deus, Nathália, por quê não falou antes? Olha meu estado agora. Isso é um pecado!
- (risos) Ei, calma! Só quero que pegue a camisinha.
- Ah...É isso? – Suspirei aliviado, enquanto me levantava.
Fui até a minha mala e peguei no bolso da frente, uma, das dez camisinhas que tinham ali.
Nathália me olhou semicerrando os olhos e eu ri.
- Então suas intenções comigo sempre foram essas?
- Nem sempre, mas é melhor prevenir, não é? – Voltei a me deitar por cima dela.
- É...Mas você não iria se eu não tivesse avisado. – Revirei os olhos.
Depois de muito amor naquela cama de hotel, nosso cheiro exalava pelo quarto eu abraçava minha namorada tão forte, que parecia que a qualquer momento ela poderia fugir.
- Tava morrendo de saudades disso. – Falei suspirando e ela riu.
- Deu pra perceber! – Ri também, enquanto alisava seus cabelos molhados pelo suor.
- Agora vai ter que tomar banho.
- Só amanhã! – Ela bocejou, fechando os olhos.
- Meu Deus, Nathália!
- Fica quietinho e vamos dormir. Tá tão bom aqui! – Ri de seu jeitinho.
- Amanhã vamos procurar uma balada pra irmos.
- Pode ser... – Ela já falou mole de sono e não demorou nem dez minutos para que pegasse no sono nos meus braços.

Eu também estava cansado e dormi rápido, mas antes, admirei muito aquela coisa linda nos meus braços. Meu porto seguro, que eu não me imaginava mais vivendo sem.

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