quinta-feira, 16 de julho de 2015

Capítulo 98



Indicando : despertaemmimmeuladobom.blogspot.com.br


Algumas semanas já tinham se passado.
Meus bebês já estavam maiores e cada dia mais mimados por todos. A Gabi sempre foi a mais manhosinha dos três. Principalmente na presença do pai, que não desgrudava dela um segundo quando estava em casa.
Luan começou a correria de gravar um CD novo e aquilo deixava ele doido, se dividia em mil para dar o máximo de atenção pros filhos e pro trabalho, o que me preocupava.
No final daquela semana ele chegou em casa mais aliviado, dizendo animado ter gravado a última música do CD.
- Eu marquei um churrasco aqui com os meninos, você se importa? - Estávamos deitados na nossa cama.
- Não, amor! Você precisa relaxar mesmo! - Ele sorriu pra mim, selando nossos lábios, em seguida.
Passamos aquele dia com as crianças, que passaram quase a tarde toda acordados, o que era bem raro.
A noite caiu e meus sogros, minha cunhada e meu irmão, foram os primeiros a chegar. Meus pais também já estavam a caminho.
- A Bia ta melhor, Bruna? - Perguntei assim que ela se sentou do meu lado na cama.
A Biazinha tinha pegado uma pequena virose e estava irritadinha com isso e chorava querendo ver os priminhos que ela tanto amava, mas não podia.
- Tá melhorando! Ta chatinha ainda e dormindo muito. Já levei ela pro quarto de hóspedes.
- Depois trás ela aqui! - Assentiu.
- E os meus bebês?
- Ficaram acordados a tarde toda e agora estão capotados! - Ri.
- Não acredito!
- E você, como está, mana? - Lorenzo perguntou.
- Melhor impossível! - Eles riram de mim.
- Tá repousando direitinho?
- Claro!
- Já sabe que ainda tem mais de dois meses de repouso, não é? E absoluto. Dar a luz a trigêmeos tem suas consequências.
- Tá passando tão rápido...Eu nem ligaria se fosse cinco de uma vez só! - Rimos. - Não tá sendo tão difícil assim...
- Só eu que precisaria fazer uns três shows por dia, pra sustentar esse bando de filho. - Luan saiu do banheiro dizendo e nós rimos.
Os amigos do Luan começaram a chegar e depois de algum tempo eu liberei Bruna e dona Marizete para descerem e curtirem, já que estavam preocupadas comigo.
- Podem ir, gente! Sério! Pelo visto vai ser uma festa mesmo, pela quantidade de gente que chega. - Ri.
- Vou preparar uma sopinha leve e te trago.
- Não se incomoda comigo, dona Marizete.
- Não é incômodo nada, menina! - Ela desceu e Bruna logo atrás.
Meus pais também chegaram mas disseram que iriam comer algo, por estarem com fome.
- Vão lá! A Maria fez o jantar...Chama o Luan pra mim, mãe? - Ela assentiu.
Depois de alguns - muitos - minutos esperando pelo Luan, desisti dele.
Um chorinho ecoou pela babá eletrônica do meu lado, logo depois outro e com aquela choradeira não demoraria pro terceiro bebê acordar. Ainda não sabia os diferenciar pelo choro, mas com o tempo fiquei craque. Sim, isso é possível. Mãe é coisa de outro mundo mesmo e era impressionante como a gente passa a entender nossas mães em um piscar de olhos.
Resolvi descer devagar a procura do Luan, mas no topo da escada mesmo o vi. Ele conversava com uma mulher morena, de um belo corpo, mas o rosto nem tanto.
Fiquei com raiva e comecei a descer as escadas devagar, sorte que eu quis me vestir adequadamente, já que ultimamente eu só vivia de camisolas.
Toquei o ombro do Luan, que estava de costas pra mim e ele me olhou assustado.
- Amor, não acredito que desceu as escadas!
- Eu desci devagar.
- Não faz mais isso! - Não falei mais nada, estava irritada com ele. - Ah, essa é a Talita, uma amiga de longa data. - Sorri pra ela. Eu estava era com raiva do Luan.
- Sério que você deu a luz a três? - Ela sorriu.
- Foi sim!
- Nossa, quero ser igual a você, então. - Sorri e agradeci.
- As crianças estão chorando. Preciso da sua ajuda! - Falei a Luan que assentiu e pediu licença a garota.
Os bebês choravam ainda mais alto e depois de Luan me ajudar a amamentar os três, me levou para o nosso quarto.
- Não desce mais, amor...
- Não iria se você tivesse vindo quando te chamei! Mas preferiu ficar de papinho!
- Ei, me desculpa! Eu me distraí e esqueci. - Virei o rosto, deixando de encará-lo e ouvi seu suspiro.
- Eu concordei com isso mesmo tendo que ficar aqui em cima sozinha com as crianças, então trate de se comportar.
- É lógico que eu to me comportando, Nathália! Para com isso, vai...
- E eu pensei que era só um churrasco pros meninos.
- Eu fui chamando mais gente e quando vi deu nisso. Foi mal! - Ele passou as mãos pelos cabelos.
- Tudo bem! Mas se comporta! Se eu souber de qualquer coisa que não me agrade, Luan...
- Para com isso, amor! Não tem pessoa que eu mais ame e respeite nesse mundo do que você e nossos filhos.
- Eu acho bom...
- Você fica linda bravinha assim. Não faz isso que eu gamo ainda mais muié!
- Nem vem, Luan! Eu te conheço, vem vindo com esses papinhos pra eu me esquecer.
- (risos) Eu te amo, tá minha manhosinha? - Ele me puxou para um beijo, que no começo eu me fiz de difícil mas depois cedi, claro. Não tinha como eu resistir a ele.
As brigas que eu começava, na maioria das vezes, terminavam assim, ele me dobrava direitinho.
Fomos interrompidos por sua mãe batendo na porta, com a sopa que tinha prometido. Era um anjo minha sogra.
Minha mãe chegou em seguida e eu disse para Luan descer, mesmo com receio dele ficar conversando com aquela garota. Eu estava com ciúmes sim, mas nada fora do normal.
Só uma insegurançazinha por eu ter que ficar de resguardo por três meses, ainda não ter voltado ao meu peso normal e ter um mulherão no mesmo ambiente que meu marido, sem a minha presença ali com eles.

4 comentários:

  1. eita Luan distraido kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    maissssssss

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  2. Oi, oi Manu!!! Desculpa atrapalhar o que você pode ta fazendo agora, mas poderia indicar minha nova Fic que vai ao ar na segunda? A sinopse já está postada. Link: madnessoflove-fanfic.blogspot.com.br
    Obrigada desde já!

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  3. tomara q ele n se engrace por cima desta muie cont
    cátia

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